domingo, 4 de julho de 2010

O Ideb e os filhos dos governantes


Números do Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, recém divulgados pelo MEC e Instituto Anísio Teixeira mais uma vez foi motivo de especulação, blábláblá midiático e superficialidade do Governo. Se por um lado a nota média (entre zero e dez) passou de 4,2 para 4,6 entre 2008 e 2009, atingindo uma meta que se previa alcançar em 2011, podemos dizer que houve sim avanços, pelo menos matemático. Mas não podemos comemorar pelo fato de este número ainda representar um baixíssimo patamar em comparação com outros países. O pior de tudo ainda é que questões como o uso das tecnologias digitais na escola sequer são colocadas, tendo em vista o atraso somado ao descaso que os governos, dos três níveis, têm tratado o assunto. Diante disso cabe perguntar aos governantes do executivo e do legislativo não apenas suas propostas sobre educação, mas como e quando vão resolvê-las. Um compromisso que pode ser cumprido com determinação, honestidade e, quem sabe, proibindo os filhos dos governantes eleitos de estudarem na rede de ensino particular durante toda a educação básica.

Um comentário:

  1. Lendo este post, me pergunto uma coisa:
    Daqui a alguns anos, os analfabetos digitais se tornarão analfabetos funcionais, se muito já não o são. Qual a solução professor?

    Thiago Nascimento

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