sábado, 24 de outubro de 2009

Um outro desenvolvimento sustentável


Commodities ambientais
As "commodities ambientais" são mercadorias originadas derecursos naturais em condições sustentáveis, cujas matrizessão: água, energia, madeira, biodiversidade, reciclagem,minério e controle de emissão de poluentes (água, solo,ar), bem como as "commodities espaciais", assim entendidas, quetratarão da propriedade intelectual, das idéias, dossaberes, da cultura dos povos, das artes, da qualidade de vida,das pesquisas e de todos os valores abstratos originados dacapacidade humana individual ou grupal.
As commodities ambientais obedecem a critérios de extração, produtividade, padronização, classificação, comercialização e investimentos e têm um tratamento diferente daqueles produtos chamados, no jargão do mercado financeiro, de “commodities” (mercadorias padronizadas para compra e venda). Não são, assim, mercadorias que se encontram na prateleira dos supermercados, na lista de negócios agropecuários, nem entre os bens de consumo em geral industrializados, mas estão sempre conjugados a serviços socioambientais como o ecoturismo, turismo integrado, certificação,educação,marketing, comunicação, saúde, pesquisa, história entre outros.
No mercado de commodities ambientais, os fornecedores e produtores são a população carente, os indivíduos que podem representar, ou melhor, já representam riscos sociais. O cidadão de baixa renda que mora próximo a mananciais, o caboclo que queima a floresta nativa para ampliar sua área agriculturável convertem-se em proprietários de commodities ambientais, ou seja, figuras centrais deste mercado.
A matriz água, por exemplo, bem como as outras matrizes, podem ser tratadas como reprodutoras de commodities ambientais (moeda do meio ambiente) somente se as variáveis sociais – nível de educação, distribuição de renda, saúde, empregabilidade – dos cidadãos forem levadas em consideração e se houver a participação da sociedade na manutenção, destinação, administração e principalmente na comercialização, de acordo com leis claramente estabelecidas. Quem se interessar em saber mais, basta ler o e-book de Amyra El Khalili clicando no link abaixo.
Download gratuito do livro
http://amyra.lachatre.com.br/

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Partido Pirata

O Partido Pirata alemão conseguiu 842 mil votos nas eleições realizadas ontem, o equivalente a 2% do total de votos. No entanto, devido à cláusula de barreira de 5%, não pôde eleger membros ao parlamento alemão. Uma das dificuldades do Partido Pirata foi o fato de não estar organizado em todo país, como no Estado da Saxônia, o que tornou impossível receber votos. Apesar disso, o jovem Partido Pirata alemão tornou-se o 6 º maior partido político na Alemanha baseados em votos. O partido conseguiu crescer cerca de dez vezes desde as eleições para o Parlamento Europeu, realizada em junho deste ano e tem agora 9.500 piratas filiados, tornando-se o 7o. maior partido na Alemanha, com base no número de membros. Os destaques da campanha eleitoral foram o uso do grafite inverso, a projeção de luzes com a bandeira em edifícios, estruturas industriais e até mesmo o céu.
O Partido Pirata é um movimento que surgiu no Brasil no final de 2007 a partir da rede Internacional de Partidos Piratas, organização pela defesa ao acesso à informação, o compartilhamento do conhecimento, a transparência na gestão pública e a privacidade - direitos fundamentais que são ameaçados constantemente pelos governos e corporações para controlar e monitorar os cidadãos. Os Piratas não acreditam na "propriedade intelectual" e entendem que sua defesa no âmbito digital implica no controle dos cidadãos e na supressão dos direitos civis e liberdades individuais fundamentais.